"O Senhor é meu pastor e nada me faltará." (Salmos 23.1)
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS?! (PARTE 2)
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS?! (PARTE 1)
“Todos os caminhos levam a Deus.” “O importante é se apegar/acreditar em alguma coisa.” “Deus é um só.” “Eu já tenho a minha religião.” “Ah! Eu creio em Deus, mas não preciso ir a nenhuma igreja.” “Igreja é tudo igual, só querem dinheiro” “Religião, política, futebol e com mulher (hihihi) não se discute.”
Nota geral: qualquer semelhança com C.S. Lewis não é mera coincidência. De resto, a maioria pode ser.
Estas são conclusões bem familiares quando o assunto é espiritualidade e todas elas parecem serem muito verdadeiras, mas na realidade são apenas ilusões de ótica. Some-se a isso aquela idéia de que, afinal de contas, com tantas ofertas de religiões pelo mundo afora, com tantas culturas, com tantos deuses, seria um pouco de prepotência dizer que, dentre todos estes deuses, só há um que é o verdadeiro.
Prepare-se, pois estes conceitos estão prestes a serem desconstruídos, você vai passar a ver Deus de uma nova perspectiva e talvez fique surpreso em saber que tudo que você já ouviu e aprendeu, sobre Deus, não merece nenhum crédito. Tenha certeza de que esta não é uma daquelas “mensagenzinhas bonitas” que você costuma receber por e-mail. É bem provável que você não goste de algumas coisas que eu vou falar, mas esteja certo de que não é nada pessoal, é só o Evangelho, de Cristo, sendo pregado. Você vai entender o verdadeiro significado daquilo que Jesus falou sobre ser o sal da terra e a luz do mundo. Na época de Jesus, o sal era usado cicatrizante. No começo, quando colocado sobre a ferida, vai arder bastante, mas vai ajudar a curá-la. Quanto à luz, quando alguém está na escuridão e de repente a luz é acesa, a claridade vai incomodar até que a pessoa se acostume ao ambiente iluminado.
Hmmm...começou a falar de Jesus já vem a sua mente aquela ideia de crente fanático?! Saiba que no fanatismo não há espaço para reflexão. Convido você a continuar lendo, e verá que não há nada de fanatismo em tudo que vou dizer.
Já aviso de antemão que a minha intenção aqui não é massagear o seu ego, porque isso o mundo lá fora faz – e melhor do que ninguém. Em alguns momentos você vai me detestar, negar tudo que estou falando, me chamar de mentiroso, prepotente, arrogante, pretensioso e tudo mais. Algumas vezes você terá até vontade de me socar (hehehe..). Isso é natural quando somos confrontados e damos de cara com uma inegável realidade. E quem gosta de ser confrontado?!
Só quero esclarecer que não estou falando de molecagem e meninice de fazer críticas vazias e irresponsáveis só pra dizer que tenho senso crítico e dar uma de “intelectuolóide” (intelectual+debilóide).
Não pretendo também esgotar todo o assunto, e nem dar todas as respostas sobre Deus, mas talvez eu possa ajudá-lo a fazer as perguntas certas.
Antes de prosseguir quero pedir aos meus leitores apenas uma coisa: deixe de lado todos os seus preconceitos, todas as possíveis más experiências que você tenha tido com alguma igreja ou com aqueles que se dizem evangélicos. Esqueça por um momento a palavra fanatismo, os escândalos, ou tudo aquilo de negativo que você já viu e ouviu sobre igrejas, e preste atenção a tudo o que eu vou dizer, pois se trata de um assunto muito sério e tem a ver o local onde você passará a eternidade.
Eu poderia estar nem aí, afinal de contas para que eu iria “perder” o meu tempo, sentado na frente do meu computador, escrevendo uma mensagem que muitos nem levarão a sério.
Quero dizer que faço isso porque amo verdadeiramente a cada um de vocês, mesmo aqueles a quem eu não conheço – e eu não estou falando daquele “amor melequento” de namoradinhos; estou falando de um poder transformador de vidas. O Evangelho de Jesus tem esse poder que nenhuma religião tem, o poder de transformar verdadeiramente a vida de uma pessoa, levá-la ao arrependimento (quem, hoje em dia, fala em arrependimento?), conduzi-la ao caminho certo de volta para casa e, por amor, ensinar as outras pessoas que ainda não conhecem o Caminho. Por isso, por mais que eu queira, eu não consigo ficar indiferente. Nem todos, ao final deste texto, conseguirão de fato entender isso.
E por causa desse amor os cristãos são confundidos com uns chatos de galochas que querem convencer as pessoas de que “a religião delas está errada” e a “dele está certa”. Mas não é nada disso. O que ocorre é que encontramos um tesouro tão precioso que não conseguimos guardar isso só para nós. E é por isso queremos compartilhar desse amor com as pessoas, porque é algo totalmente diferente do que as religiões ensinam, é algo que só quem experimentou pode sentir.
Por mais que eu escreva, tenha certeza que não serão os meus argumentos que irão te convencer, pois o trabalho de convencimento não é meu, e sim do Espírito Santo de Deus. Talvez você nem entenda esse negócio de convencimento e de Espírito Santo, o que perfeitamente normal se você é o tipo de pessoa (como eu já fui) que conhece a Deus só ouvir falar. Sendo assim, o máximo que eu posso fazer é jogar a semente, e se ela encontrar solo fértil então crescerá e dará bons frutos.
Sabe queridos, vida espiritual é coisa séria. Vida espiritual não é ficar brincando de religião ou acreditar/apegar-se a “alguma coisa” ou aquilo que te faz bem, aquilo que não te incomoda, que não muda a sua vida, aquilo que fala o que você quer ouvir ou aquilo que se encaixa direitinho no seu modo de viver. Vida espiritual não ser uma pessoas “zen” ou virar uma pessoa “boazinha”. Vida espiritual não é ir à missa uma vez por ano, ou mesmo ao culto uma vez por semana, ou fazer promessa para qualquer desses “santos” (e olha que não são poucos...) pra obter alguma “benção” e achar que o seu “dever” para com Deus está cumprido. O relacionamento de Deus com o ser humano nunca foi na base da barganha. “Santos”, procissões, pagamento de promessa, rezar um número X de “aves Maria”, ou tantos “Pai Nosso”, para obter uma bênção ou perdão pelos pecados, são, depois do ateísmo, algumas das doutrinas mais perversas que já foram ensinadas até hoje. Você não encontrará em nenhum lugar na Bíblia sobre rezas milagrosas ou canonização de pessoas e tampouco que elas podem interceder por nós após sua morte.
Deus quer que nos aproximemos dEle pelo que Ele é e não pelo que Ele pode nos oferecer. Jesus ensinou a vermos Deus como pai. Como eu havia dito no post anterior, a verdade é que muitos não querem um pai no céu, porque não querem ser corrigidos, pois um bom pai corrige os filhos a quem ele ama.
Aposto que todos conhecem a oração do Pai Nosso. Alguém aí já parou para meditar no que ela realmente diz? Você sabe o significado das palavras repetidas tantas e tantas vezes apenas por mera religiosidade?
“...seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu;”
Se você olhar para o mundo hoje, você acha que a vontade de Deus está sendo feita como a oração diz? A vontade de Deus está sendo feita na sua vida?
Vejam bem queridos, não entendam isso como um julgamento ou acusação. Pense como se você estivesse tendo uma conversa sincera com seu melhor amigo – e só um amigo que ama verdadeiramente é capaz de confrontá-lo e fazê-lo acordar para a realidade. A Bíblia ensina que: “Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.” (Provérbios 27.6)
O que eu quero que você entenda é o seguinte: servir a uma religião e cumprir rituais é extremamente fácil – agora, servir a Deus e ter um relacionamento com Ele de pai para filho é algo totalmente diferente. Se você procurar (e nem precisa ir muito longe) vai achar uma religião que se encaixa exatamente com a sua maneira de viver e de pensar.
O ser humano é, por natureza, rebelde e quer ser livre e independente, sem ninguém para lhe dizer o que deve e o que não deve fazer. Não são poucas as correntes filosóficas que dizem que o ser humano deve se libertar de qualquer tipo de fé, não se deixar ser “encabrestado” e que ele deve tomar o controle das coisas. Isso faz com que ele se ache auto-suficiente, deposite sua esperança na conta bancaria, nos bens materiais, nas pessoas, numa ideologia, num sistema político ou até mesmo numa religião. Daí é fácil chegar à conclusão do porquê que a crença de que “todos os caminhos levam a Deus” ou “o importante é acreditar/apegar-se em alguma coisa”, é algo que soa muito bem aos ouvidos da maioria das pessoas que dizem crer, ou não, em algum “ser superior”. É uma espiritualidade fajuta e ao mesmo tempo prazerosa, onde a pessoas precisam apenas sentir a presença do seu “deus” quando bem quiserem. No fundo elas estão criando uma espécie de deus domesticado, que ativam e desativam de acordo com seus interesses. Ou seja, é bem mais cômodo crer num ser amorfo, desprovido de inteligência e que não se importa com que eu faço ou deixo de fazer, do que ter um relacionamento com Deus, que quer fazer parte da minha vida – diga-se de passagem, em todos os momentos e não só quando as coisas estão indo mal.
É por isso que o Evangelho de Cristo não é atraente Só quero frisar que Evangelho de Cristo não é religião. A primeira coisa que ele vai fazer é tirar seu ego de cena e com simplicidade e precisão Jesus vai te dizer: até aqui você estava perdido, o seu destino seria a cruz onde eu fui pregado, mas eu amo você e quero fazer a diferença de verdade na sua vida, quero moldar o seu caráter, quero ensiná-lo o que é amar as pessoas de fato e não só de palavras; quero ensiná-lo a servir a Deus de verdade e não servir uma religião; quero mostrá-lo que o prazer momentâneo que o mundo oferece é apenas ilusão e não vale pena. Jesus também dirá: quero também ensiná-lo o caminho de volta para casa, mas você precisa saber que há duas portas e dois caminhos: uma é a porta larga da perdição e espaçoso é caminho que conduz a ela, e muitos são os que entram por esta porta; a outra é a porta estreita que conduz à vida, e por ser apertado o caminho e estreita a porta, há poucos que há encontrem. Isso tudo está claramente escrito na Bíblia.
Se você é daqueles que só me daria crédito se aparecesse um anjo, ou o próprio Deus em pessoa, para falar todas estas coisas, me desculpe meu amigo, mas isso nunca vai acontecer e por dois motivos: (motivo 1) porque Deus é Santo e nós estamos separados dEle pelo nosso pecado e..(opa!! pecado?! Parou tudo! Quem aqui é pecador?! Pecador é o ladrão, a prostituta, o mentiroso, o desonesto, o político safado, etc. Se tem algum pecador neste mundo são estes tipos de pessoas). Calma...calma...eu ainda vou chegar lá.
Mas como eu ia dizendo, Deus é Santo e se Ele viesse até você ou até mim neste momento, nós não poderíamos suportar o tamanho e o peso da sua Glória e Santidade. As pessoas perderam essa noção e respeito por Deus e acham que Ele é um velhinho camarada de barba branca; (motivo 2) O que Deus se deu a conhecer está na perfeição de Sua Criação e na Sua Palavra, ou seja, na natureza e na Bíblia e na pessoa de Jesus. Todos tem acesso e por isso todos são indesculpáveis e não poderão dizer “ah! Mas eu não sabia”.
O problema é que queremos tudo provado por A+B, pela lógica, e só aí então nós creremos. Um pequeno exemplo de como Deus não usa a nossa lógica, foi a vinda de Jesus para este mundo. Todos na época esperavam o Messias: um rei poderoso e libertador que os tirassem das mãos do Império Romano. No entanto, Jesus nasceu de uma família e de uma forma humilde, numa estalagem, e foi coroado como rei, sim, mas com uma coroa de espinhos. Está chegando aí o natal...quem aí sabe do verdadeiro sentido?
Mas quem é esse Jesus afinal? Tudo o que maioria das pessoas sabem – ou pelo menos deveriam saber – é que Jesus é o Filho de Deus, nasceu dia “25 de dezembro”, “tinha cabelos compridos”, teve doze apóstolos, fez milagres, foi pregado numa cruz, e etc, etc, etc. se. Mas, além disso, o que as pessoas sabem mais sobre Jesus?
Eu posso dar algumas dicas do que Jesus não foi e não é.
Jesus não foi um grande mestre, um sábio, um idealista, um legalista e também não foi utópico; Ele não veio pregar um conjunto de idéias para que tenhamos um mundo melhor, pois de bons conselhos o mundo já está abarrotado. Jesus também não foi nenhum anjo e não foi nem de longe um “espírito evoluído” que reencarnou. Se, por exemplo, essa teoria de reencarnação fosse verdade, não faria nenhum sentido a morte de Jesus na cruz. Se assim fosse, Ele não precisaria ter passado por tudo que passou. Então ele teria dito claramente: sejam bonzinhos que um dia vocês chegarão ao meu nível. Além disso, esta teoria da reencarnação pode causar uma crise existencial, ou seja: eu não sou quem eu penso que sou, sou alguém que eu não sei quem eu fui no passado e alguém que eu não sei quem vou ser no futuro. E mais ainda, será que não há Deus? Há de se consultar os mortos a favor dos vivos?
Falarei sobre isso mais adiante. Agüenta aí porque a “encrenca” está só começando.
Jesus não é uma alternativa à religião e também não veio fundar uma. Muito pelo contrário, Ele veio ensinar a diferença entre fazer a vontade de Deus e servir uma religião, a diferença entre agradar a Deus e agradar ao ser humano. Ele veio para anunciar o Reino dos Céus, e não o reino da terra; Ele veio dizer que este mundo vai passar e que a única maneira de ser salvo é crer no seu Evangelho. E crer no Evangelho de Cristo é arrepender-se, é andar em novidade de vida, é nascer de novo, é ser uma nova criatura e não uma pessoa “melhorada”, “boazinha” e cheia de “remendos”. Crer em Jesus é aceitá-lo como único Senhor e Salvador; é fazer a vontade de Deus por amor e não por medo ou interesse.
Talvez você esteja se perguntando: mas Eduardo, como você pode ter tanta certeza disso tudo que você falou? Como pode fazer tais afirmações? Será que essas ideias não saíram da sua imaginação?
Bem, o que posso dizer é que tudo que falei é o que está claramente na Bíblia. Se ensinam outra coisa a respeito de Jesus e seu Evangelho, eu realmente gostaria de entender o motivo de fazerem isso.
Hoje vou parar por aqui, pois tem muito coisa ainda sobre este assunto e pra não ficar muito extenso e cansativo prefiro ir aos poucos como uma amiga minha sugeriu.
Queridos, peço que reflitam sobre tudo que eu disse. Se for preciso leiam mais uma vez, procurem entender que eu não vim aqui pregar uma religião. Eu vim pregar o Evangelho de Cristo como ele realmente é. E o Evangelho de Cristo incomoda, ele mexe, ele limpa, ele transforma, ele não remenda, ele faz novo e prepara para a eternidade. O Evangelho de Jesus não dá remédio para a dor, ele faz o check-up completo!
O que vem por aí?!
O próximo assunto que vou abordar – que vais ser uma continuação desse post – é sobre igrejas e suas doutrinas cabulosas. Aguardem, vai ser uma experiência no mínimo pedagógica.
Um abraço a todos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
XXX PORN 2 (FINAL)
Olá, queridos leitores!
Depois de alguns longos meses sem postar um mísero texto, estou eu aqui novamente para dar continuidade aos meus posts. Para quem não sabe, andei passando por algumas turbulências durante esse período em que fiquei sem escrever, pois, como muitos, fui atingido pela enchente e perdi boa parte dos meus móveis, roupas, material de estudos, etc. Felizmente estou bem e Deus proveu tudo o que eu precisei. Agradeço aos amigos que ajudaram de alguma forma, tanto através de ações, quanto por meio de orações. Depois destes acontecimentos, estive ocupado com outras coisas e acabei deixando o blog de lado. Mas agora não convém ficar dando explicações, pois não é este o objetivo.
Dando continuidade ao tema pornografia, esta será a segunda (e última) parte referente a este assunto e está direcionada aos não cristãos – entenda-se por não cristão aquele que ainda não confessou Jesus como único Senhor e salvador de sua vida. Devo esclarecer que o fato de confessar Jesus não é simplesmente dizer algumas palavrinhas. A coisa é muito mais séria do que se pode pensar.
Antes de continuar, penso que devo dar uma breve explicação porque faço aqui esta distinção entre cristãos e não cristãos.
Para os cristãos, que conhecem o plano de Deus para a salvação do ser humano através de Jesus e que compartilham desta mesma fé, o testemunho como aquele que eu dei no post anterior tem um grande valor. É que para nós, cristãos, trazer a tona assuntos como esse não é motivo de vergonha. Muito pelo contrário, é motivo de alegria em ver que Deus transforma vidas através do Seu amor.
Já para os não cristãos, talvez tudo soe como um mero discurso religioso, moralista e sem valor, como se eu apenas quisesse dizer: “depois que conheci Jesus me tornei uma pessoa melhor”
Você poderia pensar : “certo, que bom que a tua religião faz tão bem para você, mas eu não preciso disso”.
Bem, vamos só esclarecer uma coisa: falar de Jesus e pregar o Evangelho não implica necessariamente falar de religião – até mesmo porque Evangelho de Cristo não é religião. Muito embora uma coisa esteja relacionada à outra, quando as pessoas ouvem falar de Jesus, do amor de Deus e do Evangelho, elas costumam colocar tudo dentro do mesmo “balaio” e fazer confusão dizendo que não querem saber de religião ou que não importa a religião que você siga, pois dá tudo no mesmo. Essa é uma ideia muito precipitada acerca do Evangelho. Mas por enquanto deixemos este assunto para outro momento, quando pretendo falar mais detalhadamente sobre esta questão de religiões. Fica aí um gancho para o próximo post. Não perca! Hehehe
Penso que com esse parágrafo foi possível perceber que a diferença entre cristãos e não cristãos, neste contexto, é a questão do entendimento. É por isso que usarei uma abordagem um pouco diferente daquela que utilizei anteriormente. Para trazer ao conhecimento das pessoas que tudo aquilo que eu disse não é simplesmente falácia religiosa e para que elas procurem entender a preciosidade que é entregar a vida para Jesus.
Voltando ao tema central, eu poderia dizer que pornografia é uma pouca vergonha, que é coisa de pessoas pervertidas e que todas irão para o inferno – o que para muitos não passaria de um discursinho moralista, medíocre e digno de piadinhas infames. Tenho convicção de que se eu viesse com este discurso, as minhas palavras não incomodariam tais pessoas. Elas não ligam para isso, pois o mundo se encarregou de incutir na mente delas uma cultura hedonista onde: “o importante é se sentir bem”, “eu pago minhas contas e ninguém tem nada a ver com a minha vida”, que o inferno não existe e que se há um deus, ele é um deus bem camarada, um velhinho de barba branca, que no final das contas acha tudo muito divertido e só não vai deixar entrar no céu os “caras maus”, ou seja, as pessoas que matam, roubam, estupram, ou fazem coisas tão hediondas quanto estas. Para estes que matam, roubam, etc, deve haver um inferno – afinal de contas eles merecem, não é mesmo?
A verdade é que muitos não querem um pai no céu, porque não querem ser corrigidas, pois um bom pai corrige os filhos a quem ele ama. Daí, neste caso, é bem mais cômodo crer num deus “avô” no céu do num Deus pai. O vovô geralmente é bem mais “camaradinha”. Melhor ainda para estas pessoas é não crer em deus algum.
E assim, as pessoas seguem tendo suas consciências cauterizadas, convencidas de que nos final das contas não são tão más assim, pois tem gente que faz coisa bem pior do que ver uma “sacanagenzinha”.
Enquanto escrevia, fiquei a pensar em como todos querem um mundo melhor, mais justo, com mais respeito, com mais amor verdadeiro que não seja apenas nominal, só de palavra e sem ação. Aí eu chego à conclusão que poucos estão realmente dispostos a fazer alguma coisa para melhorar o meio onde vivemos e quando alguém tenta pelo menos começar algo, prontamente é taxado de quadrado, moralista e antiquado.
Vivemos numa era chamada pós-modernidade, onde “tabus” são quebrados, valores como a amizade, o amor ao próximo, a honestidade, a família, a fidelidade matrimonial e tantos outros, estão cada vez mais raros. A traição, por exemplo, é motivo de inúmeras piadas, como se fosse engraçado ser enganado e enganar o seu cônjuge ou namorado(a).
Evoluímos muito tecnologicamente, mas moralmente praticamente nada mudou. O ser humano continua egoísta, mentiroso, desonesto, individualista, e com tantos outros vícios quanto nos tempos bíblicos, por exemplo. Ah sim!...a Bíblia. Geralmente as pessoas tem um certo preconceito quando se fala da Bíblia, como se ela fosse nociva ao nosso intelecto. Muito pelo contrário, ela mostra a dura realidade que o ser humano tem enfrentado desde que resolveu se afastar de Deus, mostrando a nossa natureza como ela realmente é e todas as conseqüências quando resolvemos fazer o que achamos ser o melhor para nós.
Quando é noticiado na TV que, crianças são exploradas e abusadas sexualmente, que mulheres são traficadas para prostituição, que a mãe vende a própria filha para e prostituição, e tantas outras notícias como estas, então as pessoas dizem: que horror! Alguém tem que fazer alguma coisa! Alguém precisa fazer alguma coisa!
Quem sabe o Super-Homem, o Homem-Aranha ou até mesmo o Jaspion ou, ainda, quem sabe o Black came Rider?!
Aí nesta hora também é comum surgir umas daquelas perguntas mais infantis que eu já ouvi até hoje: se Deus existe, por que Ele permite que crianças e mulheres sejam vitimas de abuso? Porque permite que tantas coisas ruins como estas aconteçam?
Eu posso responder essa questão de uma forma bem simples. Se desligarmos a luz do carro enquanto dirigimos a noite, certamente que sofreremos um acidente. Neste caso, quando sofremos o acidente, de quem é a culpa? É óbvio que não podemos culpar o construtor do veículo, pois ele equipou-o com tudo que é necessário para iluminação.
E é justamente isto que as pessoas fazem. Desligam a luz deliberadamente em nome do prazer, da satisfação, da busca por uma felicidade passageira e artificial. Então, quando as coisas começam a dar errado, quando aparecem as conseqüências da pornografia (que faz parte do rol de coisas tidas como “inofensivas” pra muita gente) daí a escapatória é questionar e colocar a culpa em Deus.
As pessoas acham normal e engraçado ficar falando sobre sexo, pornografia, falar palavrões, contar piadas eróticas, etc. Mas é bem interessante como estas mesmas pessoas não acham nada engraçado quando ouvem notícias, como as que eu citei anteriormente, que nada mais são os frutos colhidos pela a falta de pudor que elas mesmas ajudam a disseminar em suas conversas e atitudes.
Não se consegue ter uma conversa decente com pessoas como estas sem que surja uma ou outra palavra que automaticamente é assimilada, por ela, como uma conotação sexual.
Por outro lado, há a exploração da imagem das mulheres: como as que são vendidas junto com as propagandas de cervejas, capas de revistas masculinas (que alguns tem o cinismo de dizer que é “nu artístico”), novelas, filmes, etc. Elas passam a serem vistas apenas como um objeto de prazer descartável. O ser humano passa a ser descartável, os relacionamentos passam a ser descartáveis. É busca do prazer a todo custo, é a falta de respeito pelo próprio corpo, por si mesmo e pelos outros. É o Carpe Diem amplamente divulgado para esta geração, onde as pessoas são induzidas a viver ao esgotamento, aproveitar tudo, buscar o prazer ao máximo como se não houvesse amanhã.
Depois de refletir sobre tudo isto, eu me pergunto: será que nós precisamos da pornografia? Será que precisamos aceitar ser bombardeados com mulheres e homens com corpos esculturais siliconados, lispoaspirados, anabolizados como vemos em todo tipo de mídia visual? E olha que eu ainda nem mencionei as “músicas” do tipo “créu” e outras do mesmo gênero. Será que estes lixos precisam ser propagados? É disso que precisamos? É disso realmente que o mundo precisa?
Como eu disse no começo deste parágrafo, todos querem um mundo melhor, mais justo, com mais respeito e amor verdadeiro ao próximo, mas poucos estão dispostos a fazer alguma coisa.
Aos que desejam realmente mudar, eu os aconselho começar colocando o lixo para fora de seus corações.
Jesus, em sua imensa simplicidade, afirmou com precisão:
“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7.21-23)
Se você sentiu a necessidade de mudar, lembre-se que não adianta apenas você reconhecer que precisa mudar de atitude. É preciso que você tome a atitude de mudar, de fato.
Deus conhece como ninguém o seu e o meu coração, nada está oculto aos olhos dEle. Se O buscarmos de todo nosso coração, Ele terá o maior prazer em ajudar-nos a mudar.
Você pode até tentar mudar sem a ajuda de Deus, mas irá ser uma caminhada solitária e eu receio que você desista ao longo da trajetória.
Um abraço e até o próximo post!
PS: Não perca! O que vem por aí!?
Todas as religiões levam a Deus?