"O Senhor é meu pastor e nada me faltará." (Salmos 23.1)

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terça-feira, 12 de abril de 2011

SOBRE O SILÊNCIO



Olá, queridos leitores!

Estamos de volta com mais uma postagem.  Sei que estou devendo o post do mês passado, e confesso que não tenho justificativa plausível para o atraso. Em seguida estarei trabalhando já para o próximo texto, que se o Senhor permitir, publicarei na próxima semana. Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Em meios a estes percalços do cotidiano que afligem qualquer mortal, seja ele o crê ou não, e nisto vejo que o Senhor também mostra ser justo e sábio, e creio que se assim não fosse Ele criaria um bando de filhos mimados, resolvi escrever sobre o silêncio. Paradoxalmente, o que me levou a escrever sobre o assunto foi o excesso de barulho. Antes de prosseguir com estas linhas, cheias de verbos, substantivos, adjetivos, preposições e tudo mais que a boa e velha gramática nos ensina, chamo a atenção do querido leitor a outra tão extraordinária faculdade quanto esta de concatenar articuladamente e sintaticamente os vocábulos de nossa língua pátria, a faculdade de perceber o Senhor querendo dizer algo também nos momentos onde teríamos pouco a agradecer. Com a intenção de apenas ajudar e direcionar a reflexão, e para não desviar-nos do foco, deixo para aprofundar sobre esta percepção, quem sabe, em outro texto. Sobre os percalços, os quais mencionei há poucas linhas acima, me refiro a uns certos vizinhos meus, uns daqueles poucos familiarizados com bom senso e discrição, com quem sou obrigado a dividir tetos e paredes. Quem aqui já não teve a desventura de conhecer um desses tipos que gostam de escutar música em alto e bom som, se bem que nem tão bom assim, como se todos seus circunscritantes tivessem o mesmo gosto musical e que, naquele exato momento, estivéssemos todos com uma indubitável vontade de ouvir a mesma música. Não chegasse a desnecessidade de mostrar a potência do aparelho sonoro, e não pensem que estou a inventar, há aqueles que não se contentam e fazem acompanhamento com entonações esganiçadas, tal qual um galo desafinado no seu ofício de anunciar o esplendor de um novo dia. Mas nem só de dias esplendorosos viveremos nessa terra, já advertiu Jesus, No mundo passareis por aflições. Sei bem como é, se bem que das aflições desse mundo, não julgo essa ser das piores. Sinto neste momento que com o discorrer das palavras, dá a vista que estou mais a escrever um conto do que outra coisa. Longe de ser esta a minha intenção, visto que não tenho tal talento e, além disso, o tempo não nos dá folga, louvado seja Deus, que nos permite situações como esta que narro, as quais nos fazem lembrar de que a estes, dos vizinhos ruidosos falo, também devemos amar. Penoso é o trabalho, que não me interpretem mal a expressão, penoso é o trabalho do cristão, que tem o mandamento de amar como lei. Falo por mim, que nenhuma vontade tenho de fazer o bem a esse tipo de gente, nem ao menos de juntar as mãos e fazer uma oração, nem que seja para pedir que desça fogo e juízo dos céus. Mas por ímpeto do Espirito Santo, e só por obra dele, junto as mãos, com pouca resignação, confesso, e peço ao meu Deus, ao qual sirvo e tenho prazer de honrar, que use da mesma bondade e misericórdia que me dispensou, quando eu era  sem entendimento. E o silêncio, Bem, aprendi a valorizar cada minuto de silêncio que tenho, e com mais frequência me ponho a meditar nesse amor pelo qual sou salvo, um amor que excede todo entendimento. Que a paz de Cristo acompanhe a cada um de vocês.

PS: o que vem por aí?!
 Sobre palavrões