"O Senhor é meu pastor e nada me faltará." (Salmos 23.1)

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

XXX PORN 2 (FINAL)




Olá, queridos leitores!

Depois de alguns longos meses sem postar um mísero texto, estou eu aqui novamente para dar continuidade aos meus posts. Para quem não sabe, andei passando por algumas turbulências durante esse período em que fiquei sem escrever, pois, como muitos, fui atingido pela enchente e perdi boa parte dos meus móveis, roupas, material de estudos, etc. Felizmente estou bem e Deus proveu tudo o que eu precisei. Agradeço aos amigos que ajudaram de alguma forma, tanto através de ações, quanto por meio de orações. Depois destes acontecimentos, estive ocupado com outras coisas e acabei deixando o blog de lado. Mas agora não convém ficar dando explicações, pois não é este o objetivo.


Dando continuidade ao tema pornografia, esta será a segunda (e última) parte referente a este assunto e está direcionada aos não cristãos – entenda-se por não cristão aquele que ainda não confessou Jesus como único Senhor e salvador de sua vida. Devo esclarecer que o fato de confessar Jesus não é simplesmente dizer algumas palavrinhas. A coisa é muito mais séria do que se pode pensar.


Antes de continuar, penso que devo dar uma breve explicação porque faço aqui esta distinção entre cristãos e não cristãos.


Para os cristãos, que conhecem o plano de Deus para a salvação do ser humano através de Jesus e que compartilham desta mesma fé, o testemunho como aquele que eu dei no post anterior tem um grande valor. É que para nós, cristãos, trazer a tona assuntos como esse não é motivo de vergonha. Muito pelo contrário, é motivo de alegria em ver que Deus transforma vidas através do Seu amor.

Já para os não cristãos, talvez tudo soe como um mero discurso religioso, moralista e sem valor, como se eu apenas quisesse dizer: “depois que conheci Jesus me tornei uma pessoa melhor”

Você poderia pensar : “certo, que bom que a tua religião faz tão bem para você, mas eu não preciso disso”.

Bem, vamos só esclarecer uma coisa: falar de Jesus e pregar o Evangelho não implica necessariamente falar de religião – até mesmo porque Evangelho de Cristo não é religião. Muito embora uma coisa esteja relacionada à outra, quando as pessoas ouvem falar de Jesus, do amor de Deus e do Evangelho, elas costumam colocar tudo dentro do mesmo “balaio” e fazer confusão dizendo que não querem saber de religião ou que não importa a religião que você siga, pois dá tudo no mesmo. Essa é uma ideia muito precipitada acerca do Evangelho. Mas por enquanto deixemos este assunto para outro momento, quando pretendo falar mais detalhadamente sobre esta questão de religiões. Fica aí um gancho para o próximo post. Não perca! Hehehe


Penso que com esse parágrafo foi possível perceber que a diferença entre cristãos e não cristãos, neste contexto, é a questão do entendimento. É por isso que usarei uma abordagem um pouco diferente daquela que utilizei anteriormente. Para trazer ao conhecimento das pessoas que tudo aquilo que eu disse não é simplesmente falácia religiosa e para que elas procurem entender a preciosidade que é entregar a vida para Jesus.


Voltando ao tema central, eu poderia dizer que pornografia é uma pouca vergonha, que é coisa de pessoas pervertidas e que todas irão para o inferno – o que para muitos não passaria de um discursinho moralista, medíocre e digno de piadinhas infames. Tenho convicção de que se eu viesse com este discurso, as minhas palavras não incomodariam tais pessoas. Elas não ligam para isso, pois o mundo se encarregou de incutir na mente delas uma cultura hedonista onde: “o importante é se sentir bem”, “eu pago minhas contas e ninguém tem nada a ver com a minha vida”, que o inferno não existe e que se há um deus, ele é um deus bem camarada, um velhinho de barba branca, que no final das contas acha tudo muito divertido e só não vai deixar entrar no céu os “caras maus”, ou seja, as pessoas que matam, roubam, estupram, ou fazem coisas tão hediondas quanto estas. Para estes que matam, roubam, etc, deve haver um inferno – afinal de contas eles merecem, não é mesmo?

A verdade é que muitos não querem um pai no céu, porque não querem ser corrigidas, pois um bom pai corrige os filhos a quem ele ama. Daí, neste caso, é bem mais cômodo crer num deus “avô” no céu do num Deus pai. O vovô geralmente é bem mais “camaradinha”. Melhor ainda para estas pessoas é não crer em deus algum.


E assim, as pessoas seguem tendo suas consciências cauterizadas, convencidas de que nos final das contas não são tão más assim, pois tem gente que faz coisa bem pior do que ver uma “sacanagenzinha”.


Enquanto escrevia, fiquei a pensar em como todos querem um mundo melhor, mais justo, com mais respeito, com mais amor verdadeiro que não seja apenas nominal, só de palavra e sem ação. Aí eu chego à conclusão que poucos estão realmente dispostos a fazer alguma coisa para melhorar o meio onde vivemos e quando alguém tenta pelo menos começar algo, prontamente é taxado de quadrado, moralista e antiquado.

Vivemos numa era chamada pós-modernidade, onde “tabus” são quebrados, valores como a amizade, o amor ao próximo, a honestidade, a família, a fidelidade matrimonial e tantos outros, estão cada vez mais raros. A traição, por exemplo, é motivo de inúmeras piadas, como se fosse engraçado ser enganado e enganar o seu cônjuge ou namorado(a).

Evoluímos muito tecnologicamente, mas moralmente praticamente nada mudou. O ser humano continua egoísta, mentiroso, desonesto, individualista, e com tantos outros vícios quanto nos tempos bíblicos, por exemplo. Ah sim!...a Bíblia. Geralmente as pessoas tem um certo preconceito quando se fala da Bíblia, como se ela fosse nociva ao nosso intelecto. Muito pelo contrário, ela mostra a dura realidade que o ser humano tem enfrentado desde que resolveu se afastar de Deus, mostrando a nossa natureza como ela realmente é e todas as conseqüências quando resolvemos fazer o que achamos ser o melhor para nós.

Quando é noticiado na TV que, crianças são exploradas e abusadas sexualmente, que mulheres são traficadas para prostituição, que a mãe vende a própria filha para e prostituição, e tantas outras notícias como estas, então as pessoas dizem: que horror! Alguém tem que fazer alguma coisa! Alguém precisa fazer alguma coisa!

Quem sabe o Super-Homem, o Homem-Aranha ou até mesmo o Jaspion ou, ainda, quem sabe o Black came Rider?!

Aí nesta hora também é comum surgir umas daquelas perguntas mais infantis que eu já ouvi até hoje: se Deus existe, por que Ele permite que crianças e mulheres sejam vitimas de abuso? Porque permite que tantas coisas ruins como estas aconteçam?

Eu posso responder essa questão de uma forma bem simples. Se desligarmos a luz do carro enquanto dirigimos a noite, certamente que sofreremos um acidente. Neste caso, quando sofremos o acidente, de quem é a culpa? É óbvio que não podemos culpar o construtor do veículo, pois ele equipou-o com tudo que é necessário para iluminação.

E é justamente isto que as pessoas fazem. Desligam a luz deliberadamente em nome do prazer, da satisfação, da busca por uma felicidade passageira e artificial. Então, quando as coisas começam a dar errado, quando aparecem as conseqüências da pornografia (que faz parte do rol de coisas tidas como “inofensivas” pra muita gente) daí a escapatória é questionar e colocar a culpa em Deus.

As pessoas acham normal e engraçado ficar falando sobre sexo, pornografia, falar palavrões, contar piadas eróticas, etc. Mas é bem interessante como estas mesmas pessoas não acham nada engraçado quando ouvem notícias, como as que eu citei anteriormente, que nada mais são os frutos colhidos pela a falta de pudor que elas mesmas ajudam a disseminar em suas conversas e atitudes.

Não se consegue ter uma conversa decente com pessoas como estas sem que surja uma ou outra palavra que automaticamente é assimilada, por ela, como uma conotação sexual.

Por outro lado, há a exploração da imagem das mulheres: como as que são vendidas junto com as propagandas de cervejas, capas de revistas masculinas (que alguns tem o cinismo de dizer que é “nu artístico”), novelas, filmes, etc. Elas passam a serem vistas apenas como um objeto de prazer descartável. O ser humano passa a ser descartável, os relacionamentos passam a ser descartáveis. É busca do prazer a todo custo, é a falta de respeito pelo próprio corpo, por si mesmo e pelos outros. É o Carpe Diem amplamente divulgado para esta geração, onde as pessoas são induzidas a viver ao esgotamento, aproveitar tudo, buscar o prazer ao máximo como se não houvesse amanhã.

Depois de refletir sobre tudo isto, eu me pergunto: será que nós precisamos da pornografia? Será que precisamos aceitar ser bombardeados com mulheres e homens com corpos esculturais siliconados, lispoaspirados, anabolizados como vemos em todo tipo de mídia visual? E olha que eu ainda nem mencionei as “músicas” do tipo “créu” e outras do mesmo gênero. Será que estes lixos precisam ser propagados? É disso que precisamos? É disso realmente que o mundo precisa?

Como eu disse no começo deste parágrafo, todos querem um mundo melhor, mais justo, com mais respeito e amor verdadeiro ao próximo, mas poucos estão dispostos a fazer alguma coisa.


Aos que desejam realmente mudar, eu os aconselho começar colocando o lixo para fora de seus corações.

Jesus, em sua imensa simplicidade, afirmou com precisão:

“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7.21-23)


Se você sentiu a necessidade de mudar, lembre-se que não adianta apenas você reconhecer que precisa mudar de atitude. É preciso que você tome a atitude de mudar, de fato.

Deus conhece como ninguém o seu e o meu coração, nada está oculto aos olhos dEle. Se O buscarmos de todo nosso coração, Ele terá o maior prazer em ajudar-nos a mudar.

Você pode até tentar mudar sem a ajuda de Deus, mas irá ser uma caminhada solitária e eu receio que você desista ao longo da trajetória.


Um abraço e até o próximo post!


PS: Não perca! O que vem por aí!?

Todas as religiões levam a Deus?