"O Senhor é meu pastor e nada me faltará." (Salmos 23.1)

VOCÊ CONHECE O SENHOR DESTE SALMO?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

OOPS! Mudei de endereço!

É isso aí, pessoal! A partir de agora meus textos serão publicados no www.massacrente.com.br.
Aproveite e ouça também o nosso podcast onde eu participo das gravações.
Clique na imagem abaixo 
para acessar nossa página e seja bem vindo a essa massa pensante!

Um abraço e nos vemos lá!

terça-feira, 12 de abril de 2011

SOBRE O SILÊNCIO



Olá, queridos leitores!

Estamos de volta com mais uma postagem.  Sei que estou devendo o post do mês passado, e confesso que não tenho justificativa plausível para o atraso. Em seguida estarei trabalhando já para o próximo texto, que se o Senhor permitir, publicarei na próxima semana. Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Em meios a estes percalços do cotidiano que afligem qualquer mortal, seja ele o crê ou não, e nisto vejo que o Senhor também mostra ser justo e sábio, e creio que se assim não fosse Ele criaria um bando de filhos mimados, resolvi escrever sobre o silêncio. Paradoxalmente, o que me levou a escrever sobre o assunto foi o excesso de barulho. Antes de prosseguir com estas linhas, cheias de verbos, substantivos, adjetivos, preposições e tudo mais que a boa e velha gramática nos ensina, chamo a atenção do querido leitor a outra tão extraordinária faculdade quanto esta de concatenar articuladamente e sintaticamente os vocábulos de nossa língua pátria, a faculdade de perceber o Senhor querendo dizer algo também nos momentos onde teríamos pouco a agradecer. Com a intenção de apenas ajudar e direcionar a reflexão, e para não desviar-nos do foco, deixo para aprofundar sobre esta percepção, quem sabe, em outro texto. Sobre os percalços, os quais mencionei há poucas linhas acima, me refiro a uns certos vizinhos meus, uns daqueles poucos familiarizados com bom senso e discrição, com quem sou obrigado a dividir tetos e paredes. Quem aqui já não teve a desventura de conhecer um desses tipos que gostam de escutar música em alto e bom som, se bem que nem tão bom assim, como se todos seus circunscritantes tivessem o mesmo gosto musical e que, naquele exato momento, estivéssemos todos com uma indubitável vontade de ouvir a mesma música. Não chegasse a desnecessidade de mostrar a potência do aparelho sonoro, e não pensem que estou a inventar, há aqueles que não se contentam e fazem acompanhamento com entonações esganiçadas, tal qual um galo desafinado no seu ofício de anunciar o esplendor de um novo dia. Mas nem só de dias esplendorosos viveremos nessa terra, já advertiu Jesus, No mundo passareis por aflições. Sei bem como é, se bem que das aflições desse mundo, não julgo essa ser das piores. Sinto neste momento que com o discorrer das palavras, dá a vista que estou mais a escrever um conto do que outra coisa. Longe de ser esta a minha intenção, visto que não tenho tal talento e, além disso, o tempo não nos dá folga, louvado seja Deus, que nos permite situações como esta que narro, as quais nos fazem lembrar de que a estes, dos vizinhos ruidosos falo, também devemos amar. Penoso é o trabalho, que não me interpretem mal a expressão, penoso é o trabalho do cristão, que tem o mandamento de amar como lei. Falo por mim, que nenhuma vontade tenho de fazer o bem a esse tipo de gente, nem ao menos de juntar as mãos e fazer uma oração, nem que seja para pedir que desça fogo e juízo dos céus. Mas por ímpeto do Espirito Santo, e só por obra dele, junto as mãos, com pouca resignação, confesso, e peço ao meu Deus, ao qual sirvo e tenho prazer de honrar, que use da mesma bondade e misericórdia que me dispensou, quando eu era  sem entendimento. E o silêncio, Bem, aprendi a valorizar cada minuto de silêncio que tenho, e com mais frequência me ponho a meditar nesse amor pelo qual sou salvo, um amor que excede todo entendimento. Que a paz de Cristo acompanhe a cada um de vocês.

PS: o que vem por aí?!
 Sobre palavrões


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SOBRE HOMENS E MULHERES


Olá!
 
É, queridos leitores...foi-se a época em que pega-pega era só uma brincadeira dos meus tempos de piá. Tempos em que eu, de perninha fina, corpinho magricelo, calças curtas e pezinhos descalços corria alegre e serelepe pelos campos da fazenda onde morava no interior do Paraná. Despreocupado da vida, não raras vezes pisava nas obras que as vaquinhas deixavam pelo caminho. hahah. Mas isso não vem ao caso. Vamos ao tema. O que tem a ver o “pega-pega” com o assunto que vou tratar hoje?

Numa sociedade cheia de zumbis onde praticamente tudo é “coisificado”, ou seja, as coisas são amadas e as pessoas são usadas, com os relacionamentos não é diferente. Falo dos relacionamentos entre homens e mulheres, mais precisamente. Mulheres não são vistas como um ser que precisa ser amado e cuidado, mas como um pedaço de carne a ser devorado. Os homens na verdade não são homens, são meninos covardes que não querem assumir compromissos e responsabilidades. O ficar, a “pegação”, o prazer é o que há!

Antes que alguém diga que este é um discurso de crente moralista que aponta o dedo e diz “vão todos queimar no mármore do inferno”, tomo a liberdade de parafrasear um fragmento de texto que li um dia desses o qual dizia que falar sobre dignidade e decência não é ser moralista, é ter bom senso.

O comportamento sobre o qual eu estava falando é fruto de uma geração corrompida, de pais negligentes, que não sabe discernir entre a mão direita e a esquerda, cujos valores e referenciais são as novelas e os Big (vocês sabem o que) da vida. Isso sem falar nos seriados, nas músicas, nos filmes; e por que não falar dos livros também? Eu não vou falar muito da mídia, porque é assunto batido, surrado. Sabemos perfeitamente que todo tipo de mídia produz muita inutilidade, e se produz é porque vende, e se vende é porque alguém consome, e se alguém consome é porque precisa satisfazer alguma necessidade, necessidade essa que a própria mídia cria, e se mídia é capaz de criar uma necessidade é porque há um vazio a ser preenchido, e enquanto houver um vazio a ser preenchido a mídia continuará produzindo inutilidades. Brilhante conclusão!

O assunto é vasto e não quero me alongar demais. A quem interessar possa, deixo meu recado de forma objetiva:

HOMENS – sejamos mais homens. Ser homem não significa ser o “pegador”. Precisamos cuidar mais das nossas mulheres, elas não são mero objeto de prazer. Temos que aprender a valorizá-las e respeitá-las, ainda que algumas delas, lamentavelmente, não se valorizem ou não se deem ao respeito. Essa é a atitude de um verdadeiro homem.
MULHERES – não usem seus corpos para chamar a atenção, usem a inteligência. Valorize-se e respeite-se, seu corpo é uma das maiores preciosidades que você tem e, portanto, não deixem os homens fazerem o que bem entendem com ele.

Para terminar, lembro que lá no comecinho da Bíblia há um ensinamento muito simples na passagem onde fala sobre a criação do homem e da mulher. Todos conhecem a história: que a Eva foi formada a partir de uma costela de Adão. Está implícito nessa passagem que Eva (que representa a mulher), ao ser formada a partir de uma costela de Adão (que representa o homem), não foi feita para estar atrás, nem acima, nem abaixo e nem à frente do homem, mas ao lado dele, para completar a parte que lhe foi tirada. O relacionamento do homem com a mulher visto sob a ótica da Palavra de Deus é algo muito belo, mas que infelizmente tem sido banalizado. Precisamos lembrar e ensinar que os princípios de relacionamento que Deus deixou em sua Palavra – princípios estes que não podem e não devem ser confundidos com moralismo puritano – são para nos proteger da escravidão dos relacionamentos descartáveis.

Um grande abraço, e fiquem todos na Paz de Cristo.

PS: o que vem por aí?!
 Não sei, não. hehe


domingo, 7 de novembro de 2010

IDENTIDADE. QUAL É A SUA?!




Olá, queridos leitores!

Meio atrasadinho estamos nós aí na ativa novamente. Como vocês puderam ver no título, o tema da vez é sobre identidade.
Dizem que você é o que você vê; ou o que você ouve; ou o que você come; ou o que você lê. De certa forma estão querendo dizer que essas coisas vão definir o seu caráter, sua maneira de pensar e agir. Penso que isso tenha a ver com a identidade de cada um.
Bem, não sou nenhum especialista no assunto, até porque é um campo de estudo bastante amplo. Eu poderia, por exemplo, falar sobre identidade visual, identidade corporativa, identidade social, identidade cultural, etc; ou quem sabe até sobre falsidade ideológica, como a do tiozinho da foto ali em cima. Falsidade ideológica é crime, mas penso que o sujeito ali não está sabendo disso não. Como diria um ex-professor meu: antigamente se dizia que alguém morria e não via tudo. Mas hoje a gente vê tudo e não morre..heheh.
Pra quem não sabe, esse tiozinho aí (que com certeza é biruta) existe mesmo e declara ser Jesus Cristo. É só digitar INRI CRISTO no Google (mas não agora! termine de ler o post primeiro) que aparecerá um monte de links sobre esse cidadão que nasceu na pacata cidade vizinha de Indaial/SC. Seria engraçado se não fosse trágico.

Não sei se alguém aí reparou, mas há um detalhe que chama a atenção nessa “identidade”. O detalhe é que esse Jezuis aí não é doador de órgãos e tecidos. O verdadeiro Jesus – aquele que era, que é e sempre será – doou muito mais do que seus órgãos para que alguém pudesse continuar a viver. Jesus doou a própria vida para que eu e você pudéssemos estar aqui hoje.
Quem é cristão entende bem do que estou falando – só gostaria de deixar claro que cristão não é mero sentimentalista que tem “Jesus no coração” como alguns costumam parodiar por aí –, mas é quem tem Jesus como seu único e suficiente salvador e que vive dia-a-dia a verdade do Evangelho de Cristo, o que requer atitude. Quem ainda não conhece a Cristo tem dificuldade de entender que o motivo que levou Jesus a ser pregado numa cruz e ter sido tratado como um criminoso, ainda que não tivesse cometido crime algum, foi para nos salvar da perdição. É ilógico, é irracional, é desprovido de sanidade. E é tudo isso mesmo. É a demonstração mais clara de como o ser humano, perdido em suas vaidades, pode chegar ao ponto de rejeitar o bem. É a nossa natureza caída e imperfeita que nos leva à nossa destruição, de modo que nós é que deveríamos ser pregados naquela cruz. Você duvida disso que eu acabei de falar? Tente, por um dia, apenas um dia, cumprir os dez mandamentos; Ok, ok...escolha apenas cinco, então. Em resumo, tente ser verdadeiramente bom e veja o que acontece.

Voltando ao assunto, é interessante notar que Jesus também tinha uma identidade, mas não como essa da figura, é claro. Mas, qual seria essa identidade? Como eu sei que Jesus é quem diz ser? Alguns podem pensar que a identidade de Jesus se deve aos títulos que Ele passou a ter como: Filho de Deus, Messias, o Cristo, Salvador, Rei dos Reis, Príncipe da Paz, etc. Quem pensa assim acha que simplesmente se declarando isso ou aquilo estará mostrando sua própria identidade. Não é como mostrar sua Carteira de Identidade quando for solicitada para que possam certificar que você é você mesmo e não outra pessoa. Aliás, se você pedir para ver a identidade de uma pessoa desconhecida, você saberá apenas quem é essa pessoa civilmente, mas não terá nenhuma pista sobre seu caráter.
A identidade de Jesus foi atestada, antes de tudo, por uma coisa: sua atitude de obedecer a Deus e Sua Palavra. E para quem não sabe, Jesus era judeu e conhecia muito bem a Torá (Antigo Testamento). Chegou, por exemplo, a dar uns bons “puxões de orelha” em alguns espertinhos chamados Saduceus (pessoas que faziam parte de uma seita judaica). Eles perguntavam quem iria casar com quem depois da ressurreição. Em resumo Jesus disse a eles: “seus tontos”, vocês estão “viajando na maionese” porque não conhecem as Escrituras! (Marcos 12.18-27). Quando Jesus foi tentado no deserto pelo diabo, ele sempre respondia “está escrito...” (Mateus 4.1-11)
Eu já falei nesse blog algumas vezes e volto a repetir: Jesus sabia muito bem o que estava fazendo e não veio pregar um conjunto bons princípios, pois de bons conselhos o mundo está cheio. Ele veio pregar o Evangelho do Reino de Deus, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele crê, confirmando o que estava escrito. A fé em Cristo deve ser traduzida em atitude de obediência a Deus pela Palavra (Bíblia), e não em simples achismos, como vemos por aí.
Muitos dos que se declaram cristãos ainda não se deram conta disso e sequer sabem que tem uma identidade; outros sabem que tem uma identidade, mas cuidadosamente não querem revelar para ninguém – é do tipo “cristão 007 agente secreto”. Outros tem uma identidade dupla: uma para usar dentro e outra para usar fora da igreja.

Para o verdadeiro cristão é sempre um desafio mostrar sua identidade, principalmente fora da igreja. E essa identidade deve ser mostrada não apenas se declarando “eu sou cristão”, mas em atitudes verdadeiramente cristãs. Temos que tomar o cuidado para não confundir atitudes cristãs como obras servindo de ponte para chegar e ser aceito por Deus. Caso você ainda saiba disso, Deus já deu o SIM para você e para mim quando enviou a Cristo para nos salvar. Não é pelas minhas ou pelas suas obras (ou por sermos bonzinhos) que Deus vai nos aceitar. As obras são o resultado da fé em Cristo, traduzida em atitude. Como se diz: as boas obras não fazem um cristão, mas um cristão faz as boas obras. E para saber que atitudes são essas, somente conhecendo e, é claro, obedecendo e praticando a Palavra. Algumas vezes temos que tomar uma atitude radical sobre determinados assuntos: como, por exemplo, protestar contra esses mercadores da Palavra de Deus que se aproveitam da fé das pessoas hoje em dia. Isso pode ser facilmente confundido com intolerância e falta de amor. Infelizmente o mundo de hoje conhece apenas um amor líquido, frágil e inconsistente que se adapta a qualquer necessidade humana. A verdade é muitos querem o deus do amor, mas não o amor de Deus.
O verdadeiro amor transforma vidas. O desafio do cristão é ser cada dia mais parecido com Jesus, que teve sua identidade confirmada de forma incontestável. Assim, pela obediência da Palavra, tendo a atitude de amar e transformar vidas, é que nós poderemos dizer: Atitude. Eu tenho! Minha identidade: cristão.

Um grande abraço, e fiquem todos na Paz do Senhor Jesus.

PS: o que vem por aí?!
....?

domingo, 22 de agosto de 2010

PORTAS


A Porta
Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de sopetão
Pra passar o capitão.
Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa . . .)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.
Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!
(Vinícius de Moraes)



Olá, queridos leitores!

Como o assunto da vez é sobre “portas”, resolvi começar com um poeminha lá das antigas. Lembro-me que li pela primeira vez esse poema quando estava no que em minha época se chamava de Primário (hoje chamado de Ensino Fundamental). Isso foi há...bem...alguns anos – e esses "alguns anos" não vem ao caso.
Naquela época nem existia esse tal de ‘blog’ e eu nem sonhava que um dia teria um e estaria, através dele, pregando o Evangelho de Cristo. Deus tem mesmo dessas coisas.

Meu bom! E por falar em “naquela época” e “minha época”, confesso que eu ainda estou tentando me acostumar com esses termos, pois dá a impressão de que estou ficando velho!
Bem, eu prefiro pensar que não estou ficando velho. Como diria Mário Sergio Cortella (filósofo, educador e escritor) quem fica velho/velha são as coisas, pois elas “nascem” prontas e vão se gastando ao longo do tempo. E nós, como não nascemos “prontos”, vamos nos fazendo com o passar dos anos. Hoje posso dizer que eu, o Eduardo, sou eu em minha mais nova versão – a 3.0 turbo. Logo mais, em dezembro, dia 17 mais precisamente, farei um upgrade para a versão 3.1 turbo Power Golden Plus. hahauahah

Muito bem, “filosofadas” à parte, vamos ao que interessa. Como eu havia dito, o assunto que resolvi trazer desta vez é sobre “portas”.
A Bíblia relata algumas passagens que falam sobre portas, e eu escolhi uma delas em especial para o texto de hoje.   
Nesta passagem, Jesus começou a falar a respeito de duas portas: uma estreita e uma larga. Até aí, nada de mais.
Antes de continuar, caso algum dos meus leitores não tenha muita familiaridade ou não conheça a Bíblia, eu só gostaria de dizer que as pregações de Jesus eram ricas em comparações entre a nossa condição como filhos (ou não) de Deus e as coisas do cotidiano. Ele não usava um discurso muito elaborado e nem palavreado sofisticado. Era simples e objetivo, porém, de uma profundidade exata. As palavras de Jesus não eram nenhuma forma de aconselhamento barato de auto-ajuda como: busque sua paz interior, viva em harmonia com o ambiente, seja paciente, feche os olhos e pense num campo florido, ou coisas desse tipo. Alguns desavisados tem aquela velha mania de colocar tudo no mesmo patamar e dizer que Jesus foi um bom e sábio homem como muitos outros e que deixou muitos ensinamentos para a humanidade.
Até peço desculpas a quem pensa desta forma, mas, um homem que dizia ser o filho de Deus, afirmava que podia perdoar pecados, assumiu ser a Verdade, o Caminho e a Vida, e mesmo tendo todas as prerrogativas e poder de salvar-se da cruz e poupar-se do sofrimento, abriu mão disso por amor a você e a mim, não é possível conceber a ideia Jesus tenha sido apenas um grande mestre ou a benevolência em pessoa.

Por isso eu digo que não só as palavras, mas muito mais as atitudes de Jesus tinham destino certo e, assim como flechas ao alvo, Ele sabia exatamente onde queria chegar: na caixa preta do nosso coração, lá onde ninguém quer ser incomodado.
O texto que separei mostra um pouco disso tudo que acabei de falar. Jesus disse o seguinte:

13Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; 14E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7.13-14)

A primeira vista parece ser uma recomendação simples que Jesus está fazendo, mas nada do que Jesus diz é tão simples assim. Jesus fala de duas portas: uma ESTREITA e outra LARGA; dois caminhos: um ESTREITO e outro LARGO; dois destinos: a VIDA ou a PERDIÇÃO.
Mas, o que seriam estas portas, caminhos e destinos?
Para entender um pouco mais a respeito dessa passagem, temos que saber o que Deus deseja de nós como filhos.
De forma bem resumida (para não tomar muito tempo) no mínimo devemos ter em mente que Deus chama seus filhos para serem santos. Quando se fala em santo, a ideia que geralmente se tem é de uma pessoa perfeita, sem defeito, digno de ser canonizado. No sentido bíblico, a palavra “santo” basicamente tem o significado de “separado”. Ao aceitar Jesus como Senhor e salvador, estamos declarando que somos separados para Ele, somos propriedade exclusiva de Deus e, na condição de filhos, por amor, nos submetemos à vontade do nosso Pai.
É fácil confundir essa atitude que nós cristãos temos, com a ideia de que somos perfeitos ou melhores que os demais. Nós sabemos que não o somos, e por isso nos deixamos trabalhar constantemente por Deus, para sermos aperfeiçoados. Essa é uma atitude de entrega diária, e não é nada simples. Muitas pessoas se acham boas, mas tente ser realmente bom e veja o que acontece.

Nesse contexto, como somos santos, ou seja, separados para Deus, procuramos viver de modo que as pessoas percebam uma diferença em nosso modo de ser. Isso é uma questão de lógica, pois se é para viver como todo mundo, então não faz sentido seguir a Cristo. E eu digo uma coisa para vocês meus amados: fazer a diferença hoje em dia não é nada fácil. É como ter que nadar contra a maré, pois nos privamos de algumas práticas que o mundo julga serem normais como, por exemplo, sexo antes do casamento, baladas, festas com bebedeiras, ficar com várias meninas ou meninos, busca por status social, prazer, poder, dinheiro e coisas do gênero. Esses são só alguns exemplos (os mais escancarados), pois há muito mais situações na área do convívio social nas quais os que desejam seguir a Cristo procuram fazer a diferença. Situações essas que só exercitando e colocando a fé em prática no dia-a-dia é que será possível descobrir.
São atitudes que parecem não surtir efeito algum, mas é como eu disse antes, tente ser realmente bom e veja o que acontece.
Nós – e eu falo de mim também – temos que trazer sempre à memória que, por natureza, não somos bons e a nossa tendência é sempre nos afastarmos de Deus e satisfazer as nossas vontades. Jesus diz que aquele que pretende segui-lo deve negar-se a si mesmo. Pode parecer mais um daqueles conselhos que já estamos cansados de escutar: “você deve desapegar-se das coisas materiais”. Mas Jesus vai além: em seguida ele diz: tome a sua cruz, e siga-me. E vai mais além ainda: Jesus diz que quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar, nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, por amor a Ele e por causa do evangelho, terá a vida verdadeira. (Marcos 8.34-35).

É provável que muitos dos que me leem agora, pensem que irão perder sua “liberdade” ao aceitar a Cristo e talvez interpretem a conversão como proibições determinadas pela igreja e, portanto, uma espécie de prisão. Curiosamente, antes de aceitar a Cristo, eu também pensava que se me convertesse estaria entrando nessa “prisão” do tipo: você não pode fazer isso, você não pode fazer aquilo, etc. Mas, surpreendentemente eu descobri que sou mais livre do que nunca. Não sou obrigado, por exemplo, a fazer coisas que eu não quero só para ser aceito por um determinado grupo. Além disso, eu entendi que o não de Deus é o sim da vida. A Palavra de Deus diz que podemos fazer tudo o que queremos, mas que nem tudo é bom e nem tudo é útil. (I Coríntios 10.23)
Talvez por não saberem disso, há poucos que encontrem a porta estreita: “14E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7.14)

Objetivamente é esse o caminho estreito, que leva à PORTA ESTREITA que conduz a VIDA. Isso não quer dizer que você entrará num regime de segregação como o apartheid, pois com certeza saberá o que é ter uma vida de alegria verdadeira.

A porta que leva a vida não tem vontade própria como aquela do poeminha. Ela está aberta para você, para mim, pro menininho, pra cozinheira, pro namorado, pro capitão e inclusive para aqueles deram uma xingadela na porta chamando-a de burra. Mas lembre-se: há só um caminho para chegar lá, e esse caminho é Jesus, e ninguém que escolher este caminho será mais o mesmo.

E a PORTA LARGA? Como disse Jesus: por ser espaçoso (aparentemente o mais prazeroso) o caminho, são muitos os que entram por ela. E o destino? Bem, você e eu já sabemos.

Quero sempre pedir em minhas orações ao Senhor Deus, o único digno de receber algum louvor, que Ele de o entendimento necessário a cada um dos meus leitores, e que eu possa continuamente ser usado como instrumento de benção para engrandecer o seu nome. Amém!

Um grande abraço, e fiquem todos na Paz do Senhor Jesus.

PS: o que vem por aí?!
Identidade. Qual é a sua?

terça-feira, 20 de julho de 2010

E o Diabo? Onde ele ficou nessa história?


Olá, queridos leitores!

Com um frio desses não dá nem coragem de sentar pra escrever...brrrr. Mas como valente e destemido blogueiro que sou, preparei uma caneca de Toddynho quente, depois calcei minhas pantufas de Polvo Paul (aquele metido a adivinhão dos jogos na Copa), vesti as luvas do Mickey e a toquinha do ursinho Pooh e, agora que estou equipado, mãos à obra! (creec!)

Nos últimos cinco posts tratei de um assunto delicado que rendeu um bocado de caracteres. Apesar de eu ter mencionado várias vezes que estava propondo uma reflexão a respeito dessa falsa ideia de que “todos os caminhos levam a Deus”, alguns entenderam que eu apenas estava “malhando o pau” em outras religiões – ainda que eu não tenha citado religião alguma. Se eu causei esta impressão, acredito que tenha sido por ter falado de forma tão direta principalmente às pessoas (e não das pessoas) que estejam envolvidas em alguma das doutrinas que mencionei. Foi uma crítica dura, eu sei. Mas quem leu com atenção pode perceber que o meu empenho não se limitou a uma crítica vazia, pois criticar desta forma seria extremamente fácil. Pregar o Evangelho de Cristo significa ao mesmo tempo confrontar e confortar. Não sou nenhum “super herói cristão” e não me sinto o libertador dos “frascos e comprimidos”, somente quero mostrar a estas pessoas o Evangelho de Cristo como ele é: poder transformador de vidas, e não um conjunto de regrinhas a serem seguidas; e que Deus se preocupa, sim, com os caminhos que tomamos.

Mas vamos ao assunto da vez: o diabo, satanás, lúcifer, capeta, o coisa ruim, ou como queriam chamar. Se aquelas titias beatas lessem meu blog, certamente estariam fazendo o sinal da cruz e esconjurando: Ave Maria! Cruz-credo! Deus me livre! Se fosse o Padre Quevedo, então? Seguramente ele diria “isso non ecziste!”.

Falando sério agora, quem acompanha minhas postagens com certeza não me viu mencionar coisa alguma sobre o diabo e tampouco o inferno. E onde eles ficam nessa história toda afinal?
Quem pensa que eles não existem, se engana. Eles existem, sim! O diabo, não na forma como geralmente as pessoas pensam: uma carranca com chifres, rabo e um tridente na mão. Isso é puro folclore. Assim como é um folclore, por exemplo, a aparência física de Jesus; a “maça” que a Eva comeu (que não era maçã coisa nenhuma, a Bíblia relata apenas que era o fruto da árvore do conhecimento); os “três Reis Magos” que foram visitar Jesus em Belém quando Ele nasceu (que não eram reis e muito menos três – andaram até dando nome pros sujeitos: Gaspar, Belchior e Baltasar). E assim surgem figuras folclóricas e superstições que nada ou pouco tem a ver com o que a Bíblia ensina.
Mas como eu ia dizendo, o diabo existe assim como demônios também existem. O interessante é que a Bíblia afirma que eles também creem em Deus. Mas eles creem e estremecem. (Tiago 2.19).
Quanto ao inferno, um fato que chama atenção nos Evangelhos escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João, é que Jesus falava com tanta freqüência a respeito do inferno quanto falava a respeito do céu.

Vivemos num mundo onde comumente as pessoas são induzidas a ver um diabo satirizado pelos irreverentes, quase que um velho bonachão que gosta de pregar umas peças por aí; ou então como o “grande terrível diabo”, digno de um protagonista de filmes de terror. Nenhuma dessas duas maneiras de interpretá-lo é conveniente.
É importante saber que a tática do diabo nunca é mostrar-se como aquelas figuras horrendas das gravuras que estamos acostumados a ver. Muito pelo contrário. Ele virá com propostas tentadoras e aparentemente inofensivas, apresentadas de forma que você só irá perceber a armadilha quando for tarde demais.
Por isso, é muito importante ver o diabo sob a ótica da Palavra de Deus, e não através de pinturas, filmes, contos de terror ou da maneira como ele foi idealizado lá na Idade Média. A Bíblia nos dá elementos suficientes para reconhecermos o que vem ou não de Deus. Além disso, a Palavra nos fornece toda arma para lutarmos contra um inimigo que tem convertido em mau tudo o que Deus criou bom.
Na carta que o Apóstolo Paulo escreve à igreja de Éfeso, ele nos indica quais são estas armas e alerta a estamos sempre vigilantes. Devemos vestir toda armadura de Deus, a couraça da justiça, cobrir-nos com a verdade, tomar o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. (Efésios 6.10-20)
Não se trata de fazer de nossas vidas uma batalha épica, mas temos que estar cientes de que há um mundo espiritual com o qual digladiamos continuamente, mesmo sem percebermos. Para quem luta ao lado de Cristo, a vitória é certa. Para quem preferir aliar-se aos rebeldes, não posso nem desejar boa sorte, porque não terão  

Não tenho muito mais o que dizer sobre o diabo, a não ser que ele simboliza toda rebeldia contra Deus – e o lugar dele, e de todos os que se rebelam contra Deus, já está preparado.
O inferno é tão real quanto o céu. Alguns dizem que o inferno já está sendo aqui na Terra. Essas pessoas realmente não sabem o que dizem. Engana-se também quem pensa que o inferno está reservado apenas para pessoas más: o maconheiro da sua rua, a prostituta, o político corrupto, os assassinos, e toda sorte de gente “ruim mesmo”. Os ateus, então!? São os primeiros da fila.
Quero dizer que o inferno está repleto de pessoas que se achavam boazinhas demais e que não precisavam desse tal de Jesus; ou até mesmo de pessoas que se denominavam religiosas e se julgavam piedosas.

Bem, vou parando por aqui. Creio que eu tenha eu tenha deixado algumas dúvidas, mas a minha pretensão nunca é de dar todas as respostas, e sim de começar a mover as engrenagens de alguns corações enferrujados. Além disso, prometi não me alongar demais nos meus textos – que é pra não ficar muito cansativo. Então, aguarde e não perca o próximo post!

Para finalizar, quero deixar um pequeno trecho de um livro de Clive Staples Lewis (ou C.S. Lewis) – um dos meus autores cristãos preferidos.
   
"– Você quer mesmo, na época em que vivemos, trazer de novo à baila a figura do nosso velho amigo, o diabo, com seus chifres e seu rabo?"
– Bem, o que a "época em que vivemos" tem a ver com o assunto, não sei. Quanto aos chifres e ao rabo, não faço muita questão deles. Quanto ao mais, porém, minha resposta é "sim". Não afirmo conhecer coisa alguma sobre a aparência pessoal do diabo, mas, se alguém realmente quisesse conhecê-lo melhor, eu diria a essa pessoa: "Não se preocupe. Se você realmente quiser travar relações com ele, vai conseguir. Se vai gostar ou não da experiência, isso é outro assunto." (Cristianismo puro e simples)

Um grande abraço e fiquem na Paz do Senhor Jesus.

PS: o que vem por aí?!
Portas.

sábado, 10 de julho de 2010

CONSOLIDANDO IDEIAS. QUERO MUDAR. E AGORA?!


Olá, queridos leitores!

Depois de quaaaatro longos capítulos sobre o tema “Todos os caminhos levam a Deus?!”, achei por bem consolidar as ideias e esclarecer possíveis dúvidas que eu possa ter deixado ao longo do caminho. Digo isso porque eu sempre tenho que lembrar que estou escrevendo não só para cristãos, mas também para pessoas que de certa forma já ouviram falar de Jesus, até creem nEle, declaram-se simpatizantes de Cristo, aceitam Jesus como um “grande mestre”, um “grande líder”, mas ainda não conseguiram entender o que significa o Evangelho de Cristo e o que significa seguir  Jesus verdadeiramente, pautando suas vidas pela Palavra não extraindo só o que for conveniente e deixando os demais preceitos de Deus de lado. Então vamos aos esclarecimentos:

Ponto 1: penso que para quem não sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve. Por todas as razões que mencionei nos posts anteriores, não creio que todos os caminhos levem a Deus. A prova de que nem todos os caminhos conduzem ao Senhor, e à salvação, fica bem evidente quando se compara a Palavra de Deus com os atalhos criados pelas religiões através de seus ensinamentos deturpados os quais são inaceitáveis perante Deus. Os princípios e preceitos de Deus não estão na Bíblia para enfeite. A história contada, na Bíblia, acerca de Israel como povo de Deus, é hoje a nossa história. É impressionante como os mesmos erros daquele povo são cometidos da mesma forma nos dias atuais. E tudo por causa da dureza do coração do ser humano, que teima em desobedecer a Palavra de Deus.
Quero dizer também que não sou adepto de ecumenismos, mas estou aberto a possíveis esclarecimentos. Além disso, na obra de Deus, os fins não justificam os meios. Jesus e os apóstolos, por exemplo, não abraçaram as crenças dos deuses gregos e romanos em prol do Reino de Deus ainda que houvesse algum ponto em comum entre o que eles pregavam. Jesus sempre foi enfático acerca do Caminho e da salvação e declarou: “eu sou o Caminho”, “quem não é por mim é contra mim”, “quem comigo não ajunta, espalha”, etc. Infelizmente muitas pessoas conhecem apenas aquele Jesus das gravuras pintadas por artistas: um ser quase que mitológico, angelical, de cabelos compridos, olhinhos claros, segurando uma ovelhinha no colo, etc.

Ponto 2: quando menciono o Evangelho de Cristo, não estou apenas me referindo aos quatro evangelhos da Bíblia escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Quando escrevo “Evangelho de Cristo”, falo de toda a Bíblia em si, mas principalmente do Novo Testamento e do apóstolo Paulo, que foi o intérprete da mente de Cristo e trabalhou muito junto com os demais apóstolos para instituir as primeiras igrejas cristãs – sempre centrados, é claro, na sã doutrina – onde não era ensinada nenhuma das heresias que abordei anteriormente. Só quero esclarecer que não considero Paulo o maior e nem o menor dos apóstolos. No Reino de Deus não é assim que as coisas funcionam. Cada um dos apóstolos teve sua importância.

Ponto 3: NÃO! Não odeio as pessoas que estejam envolvidas com alguma das heresias ou doutrinas que mencionei nos posts anteriores. Muito pelo contrário, eu amo verdadeiramente a cada uma dessas pessoas e, por isso, tenho o desejo de compartilhar a preciosidade da Palavra de Deus vista com lentes limpas, e não através de dogmas, tradições e preceitos inventados por religiões. Acredito que muitas dessas pessoas estejam, de fato, tentando buscar a Deus. Mas elas precisam ser alertadas de que, à luz da Bíblia que elas mesmas usam, estão sendo enganadas, iludidas, justamente por não conhecerem, de fato, a Palavra e, por isso, precisam urgentemente despertar. Muitos irão espernear, ficarão indignados, se sentirão ofendidos ou, o que é pior, ficarão indiferentes. Argumentarão dizendo: sou “Testemunha Cristólico Universálico da Congregação da Tradição Espirituológica” e não quero mudar, pois nasci nessa religião e não vou sair dela porque, afinal, “o importante é se apegar em alguma coisa”. Esse comportamento já era esperado, pois a Bíblia mesmo diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme os seus próprios desejos;” (II Timóteo 4:3). Em outras palavras, por não aceitar a verdade, cada um vai procurar o que é melhor para si.
No mais, não tenho mais nada a dizer sobre isso. Infelizmente há pessoas que quando você aponta para algo belo, elas ficam prestando atenção apenas na ponta do seu dedo. Aos que insistirem em permanecer no erro, se tiverem alguma coisa a reclamar, que orem e se acertem com Deus. Quero que saibam que eu não tirei nada da minha imaginação, apenas trouxe à reflexão o que a Palavra de Deus diz. Não sou e nem quero ser o dono da verdade. Jesus é a verdade. A Palavra de Deus é a verdade. Para Jesus não tem essa historieta de que “tudo é relativo”. Agora não há mais desculpas, e ninguém poderá chegar diante de Deus e dizer: “ah! Mas eu não sabia”. Se estas pessoas amam verdadeiramente a Jesus, então que provem isso obedecendo a Palavra de Deus, e não indo atrás de preceitos, princípios e interpretações inventadas por seres humanos.

Ponto 4: aos que entenderam qual foi a minha proposta e desejam sinceramente aceitar a Cristo, quero dizer que, felizmente, há igrejas que ainda tem um compromisso sério com a Palavra de Deus e não se desviaram do Caminho e da sã doutrina.
Eu até poderia mencionar algumas dessas igrejas que pregam de forma sóbria o que a Palavra de Deus ensina – até mesmo a que eu frequento – , mas confesso que, para mim, esta é a parte mais difícil desde que comecei a escrever sobre o assunto. Creio que ao denunciar algumas das principais heresias e falsas doutrinas, pude pelo menos criar uma pons asinorum*. Além do mais, eu sei que não sou responsável pelo trabalho todo.
Se você leu com atenção todo conteúdo das quatro últimas postagens, deve ter constatado que crer também é pensar. Eu costumo dizer que, quando você se arrepende, Deus apaga os seus pecados, e não o seu bom senso.
Então, procure alguma igreja, faça uma visita, converse com o pastor, conheça as pessoas, faça novas amizades, frequente o estudo bíblico, conheça mais sobre a Palavra de Deus e descubra quem realmente é você, quem é Jesus e qual o propósito de Ele ter morrido numa cruz. Ouça com atenção as pregações e fique de olho nas esquisitices, heresias e falsas doutrinas, como essas que eu mencionei. Mas lembre-se do que eu falei sobre não haver igreja perfeita. Mesmo a igreja tendo um compromisso com a verdade da Palavra, temos que lembrar que ela é composta de pessoas, e pessoas decepcionam. Mas há um que nunca decepciona: que é Jesus.
Como eu havia dito no final do post anterior: não se deixe enganar por falsos mestres, ensinamentos e doutrinas. Deus ama você e quer usá-lo como instrumento de benção para ensinar a outros, por meio do verdadeiro amor, e de sua Palavra, o caminho de volta para casa.

Um grande abraço e fiquem na Paz do Senhor Jesus.

Post scriptum: o que vem por aí?!
E o Diabo? Onde ele ficou nessa história?

*pons asinorum: expressão em latim que significa “ponte dos burros”. O sentido real da expressão é o de oferecer ajuda para pessoas inexperientes.